quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Regresso da Noite...


A noite voltou. Com ela, as recordações que me inundam a mente e a alma. Porque com a escuridão que a noite me traz, vens tu, como uma sombra luminosa a contrastar com o breu. Envolves-me na memória do calor dos teus braços, e confortas-me com a réstia do sabor dos teus lábios que ainda tenho nos meus.
Regressas com a noite, e a nostalgia invade-me. Quero-te aqui comigo, agora, só mais uma vez. Para olhar nos teus olhos e saber que eles só me reflectem a mim, para saber que o seu brilho é de felicidade, por me teres nos teus braços. Entrelaçar as minhas mãos nas tuas, sentir mais uma vez a perfeição da união dos nossos corpos amantes. Tocar nos teus lábios e ter a certeza que eles são apenas meus. Recostar-me no teu peito, ao ritmo da tua respiração, e sentir-me em paz. Beijar-te, e fazer desaparecer o mundo.
Adormeço contigo em mim. Consigo sentir o teu cheiro entranhado na minha pele, misturado com o meu. O nosso cheiro, que é reflexo do nosso amor.
Adormeço contigo em mim, pedindo a Deus que estes momentos aconteçam para toda a eternidade…


@Peregrina

sábado, 22 de novembro de 2008

I love you...


I love you for giving your heart to me
and trusting me with your pride
I love you for wanting me
and needing me by your side

I love you for the emotions
I never knew I had
I love you for making me smile
Whenever I feel sad

I love you for your thoughts of me
where I'm always on your mind
I love you for finding that part of me
that I never thought I'd find

I love you for the way you are
and for how you make me fell
But most of all I love you
'Cuz I know you're mine for real



Encontrei numa viagem pela Internet, e achei lindo!
Resolvi partilhar :)
Acho que não preciso dizer mais nada, pois nao?

PPS : Estou realmente muito atafulhada de trabalho... é complicado de vir aqui... muitas vezes vou aos vossos blogs, "leio-vos", mas não tenho tempo para comentar, como vocês merecem. As minhas desculpas por isso... Prometo que assim que tiver mais tempo, irei compensar-vos, tanto em comentários, como em posts "de jeito"!
Obrigada por todo o carinho, do fundo do coração!
Um beijo *

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O amor...


Ainda que eu falasse as línguas dos homens ou até mesmo dos anjos, mas não fosse capaz de amar os outros, não seria mais do que um instrumento de fazer barulho. Se eu tivesse o dom de falar em nome de Deus, e se soubesse os mistérios do futuro e se conhecesse tudo acerca de tudo, mas não amasse os outros, de que me serviria isso? E até mesmo que tivesse fé de forma a poder falar a uma montanha e fazê-la deslocar-se, isso não teria valor algum sem o amor. Ainda que desse tudo aos pobres, ainda que deixasse que me queimassem vivo, mas se não amasse os outros, eu não teria nenhum valor. O amor é paciente e bondoso. Não é invejoso, nem orgulhoso; não é arrogante, nem grosseiro. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço e dificilmente suspeita do mal que os outros lhe possam fazer. Nunca fica satisfeito com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. O amor nunca desiste, nunca perde a fé, tem sempre esperança e persevera em todas as circunstâncias. Todos os dons e capacidades especiais que vêm de Deus terminarão um dia, porém, o amor há-de sempre continuar. Um dia, tanto a profecia, como o falar línguas desconhecidas, como a sabedoria espiritual, todos esses dons desaparecerão. Nós agora sabemos muito pouco, mesmo com a ajuda desses dons especiais; e até a pregação mais inspirada é ainda muito imperfeita. Mas quando chegar o que é perfeito, estes dons especiais desaparecerão. É assim: quando eu era criança, falava, pensava, raciocinava como uma criança. Mas quando me tornei adulto deixei as coisas de criança. Da mesma maneira, nós agora compreendemos imperfeitamente as coisas como se estivéssemos a ver um reflexo num espelho de má qualidade; mas um dia virá em que veremos de uma forma completa, face a face. Tudo quanto sei agora é parcial, mas depois verei tudo com clareza, como Deus conhece o interior do meu coração. Há três coisas que hão-de perdurar: a fé, a esperança e o amor; e destas a principal é o amor.

I Coríntios 13

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Vivo(-te)


A tua presença é essencial em mim. Como se dela dependesse o passar do tempo, o latejar das horas.

Preciso tanto de saber que estás comigo, nem que seja em pensamento. O meu coração vibra, bate mais forte quando alguma parte de ti vem ao meu encontro. Uma simples mensagem no telemóvel, ver-te passar na rua, saber que estás por perto. Apenas isso me basta, para que o meu dia se torne mais luminoso, com mais sentido. Um simples sinal teu faz-me sorrir. Ouvir-te dizer que me amas. Ver o teu olhar brilhante quando olhas para mim. Sentir a tua vontade de estares comigo, e só comigo. Tudo isto faz-me, mais importante do que por fora, sorrir também por dentro.

O ponteiro do relógio passa tão mais devagar quando não estás por perto.

Tu controlas o meu tempo, inconsciente e invariavelmente.

Chegas até mim. Olhamo-nos. E o tempo pára…

@Peregrina

domingo, 21 de setembro de 2008

Do Caos para Eros

game.. to be [Ser]

sou quem sou
e quero ser.
sei para onde vou (?)
e espero merecer.

és quem és…
porque queres ser.
vai lés a lés…
[e]nao penses no ter.

(by Fontez - Don’t panic! The truth is…)

Não feches o coração
Se queres ser alguém
E tornar a vida melhor
És um com o mundo
Na alegria ou na dor
Na paz ou na aflição
Sozinho não és nada
Só te completas no outro, teu irmão

(by Fa menor - Partilhas em Fa menor)

Cada pegada no teu caminhar
Transforma o teu ser, a tua identidade
Abre os olhos, olha ao redor
Ama o teu próximo, ama de verdade.

Fecha os olhos. Pensa em ti….

Esta é a tua vida.

Sorri!

(by Peregrina - Pedaços de um Caminho)

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Como complemento, deixar-vos-ei também pequenos excertos de um texto que me diz muito, do Mário Quintana.

"Quero sempre poder ter um sorriso estampado no meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor."


"Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para lhe mostrar que o amor existe..."

"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena entregarmo-nos às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena."


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Este é um desafio proposto a mim pela querida Fá Menor, e desta forma estou aqui eu, neste momento, a aceitá-lo.

O desafio consiste em juntar uma estrofe às já colocadas pelos participantes no jogo, e passá-las todas para outro amigo, que por sua vez lhes juntará a sua e assim por diante... formando uma corrente de "Eros num Caos".
Cada participante, se quiser, junta ainda uma mensagem ou complemento/justificação da estrofe.

Passo agora este desafio à querida Marta!

Um beijinho para todos *

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Diferente, eu ?


Manhã interrogativa, céu cinzento, sem nuvens, adivinhando um dia de trabalho árduo, mas necessário. Uma amiga, colega de trabalho, inesperadamente, diz-me que sou diferente. Assim, sem mais nem menos. Olhou-me e disse-mo. Eu, diferente?
Fiquei a pensar nisso. No porquê de ser diferente, se de facto o sou.
Acordo de manhã com um sorriso nos lábios. Um novo dia se levanta, uma nova oportunidade de ser feliz, e de fazer os outros felizes.
Cumprimento todos os que me rodeiam com um “Bom dia, alegria!”, com uma alegria, de facto, sincera.
Passo o tempo nos transportes públicos a fazer o “Sudoku” do jornal que leio todos os dias previamente, e o restante tempo a ler o livro que trago sempre comigo.
Caminho até ao meu destino olhando em frente, atenta às pessoas que passam por mim, atarefadas, apressadas.
Sorrio, concentro-me, converso, zango-me, canso-me, enervo-me, diariamente.
Dou muito valor aos meus amigos, e às pessoas que me rodeiam. Não tenho receio de dizer o quanto gosto deles, e gosto de os surpreender com essas palavras, que profiro quando elas me vêm à cabeça, saindo do coração.
Amo a Deus, sou católica praticante, e não tenho receio algum em dizê-lo. Respeito quem não tenha a mesma fé que eu, com boa disposição.
Não suporto falsidade e sorrisos amarelos. Sou extremamente rabugenta e insuportável quando algo não me corre quando previsto. Mas tento demonstrá-lo só com quem me conhece a fundo. Mas, de preferência, sozinha.
Adoro a minha família. Por ela, faria tudo. Adoro-a, como ela é. Com os seus defeitos todinhos, porque só graças a ela aqui estou.
Gosto de ver a vida de uma forma colorida, sou optimista por Natureza (principalmente no que toca aos outros) e estou sempre disponível para quem necessita de mim, seja para um sorriso, uma conversa, um olhar, ou uma reprimenda.
Estou apaixonada pelo Mundo. Aceito o que ele me traz diariamente, e agradeço a Deus todos os dias por isso.
Sou feliz. Naturalmente.

Ao ser assim, sou diferente? Que seja. Gosto muito de ser assim…

@Peregrina

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Agora...




Beija-me.


Como se nada mais importasse.
Como se o mundo lá fora parasse para nos ver amar.


@Peregrina

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[Peço desculpa pela ausência, agora com o começo da rotina, o tempo torna-se mais escasso. Amanhã colocarei mais um pedacinho meu, se tudo correr bem. E sim, a foto, para variar hoje, é da minha autoria. E sou eu mesma. :) ]

[Como partilha, deixo aqui o meu e-mail, no lado direito. Estou disponível para acolher cada pedacinho vosso que queiram partilhar comigo.]

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um pulsar de mil pensamentos..


Um pulsar de mil pensamentos
Me invade a mente noite e dia
Em busca de critérios ordenados
Ansiando uma lógica indefinida

Preenche-me a alma em totalidade
Liberta-me daquilo que me atormenta
Doce veneno entranhado na pele
Que a suave poesia da música fomenta

Pulsar de ideias, de reflexões
Pensamentos de ira e felicidade
Que me completam e me transformam
Que constituem a minha identidade

@Peregrina

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Olhar sem destino...



Olhar perdido no além do visível
Avança pelo horizonte, desnorteado
Afunda-se na brisa, afoga-se no mar
Apenas pelo facto de não estares a meu lado.
Este meu olhar que dizias que era teu
E que agora te pertence de corpo e alma
Está carregado de tudo quanto vivemos:
Amor, paixão, mistério e calma.
Aqui ficarei eu, apenas vagueando
Em busca de um novo rumo a seguir.

Desejos e dúvidas? Levou-os o vento
Quando a tua alma desejou partir.

Ficou apenas da tua fuga imprevisível
O olhar perdido no além do visível

@Peregrina

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

It's a rainy day..


Gosto de dias de chuva. Da frescura, da humidade, até da nostalgia. Apenas o murmúrio que ela provoca nas minhas janelas faz-me reflectir, meditar, acalma-me. Gosto de a ouvir tocar no solo, de observar o modo como ele se vai preenchendo suavemente. Senti-la lá fora, e estar cá dentro. Contigo. Agarrada a ti, como se de duas gotinhas nos tratássemos.
Estar contigo, abrigada nos teus braços, encostada no teu peito, sentindo a tua respiração. Contigo, sentindo-me protegida, tranquila como uma pequena nuvem num dia de Sol.
Nessas alturas, apetece-me segurar-te na mão, sair para a rua, e voar. Voar contigo, através da chuva, em direcção às nuvens. E aí, sentir-me livre, mas acompanhada. Vencer os limites da realidade humana, e imaginar que tudo posso. Ver de cima tudo o que toco diariamente. E construir nas alturas o nosso palácio encantado. Onde somos, vivemos e sentimos o que quisermos. Depois, descer de volta a casa, transpondo o arco-íris, e cantarmos molhados o quanto somos felizes por (nos) amarmos.


Hoje, é um dia de chuva. Vamos voar?


[Coincidência ou não, começou a chover agorinha mesmo. Uau. Ainda bem que não escrevi sobre terramotos!]



@Peregrina

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Decisão


Olho para trás e recordo tudo o que fiz ontem. Olho para a frente, e espera-me exactamente a mesma coisa.
Todos os meus dias são rotineiros. Nada me aparece de inesperado, nada que me faça dizer que esse dia sim, foi especial.
A minha vida passa, sem que eu me aperceba da passagem dos dias, do avançar do tempo. Passa assim, num movimento uniforme e desprovido de emoções, como se eu fosse um simples espelho, que se limita a reflectir a vida dos outros, sem viver a sua própria vida.
Não posso continuar assim, tenho de calcar novas pegadas, construir o meu próprio e novo destino, recomeçar do zero, e assim fazer da minha vida uma vida mais intensa, mais forte, que me dê vontade de seguir em frente.
Não quero ser como uma flor, que depois de arrancada da sua raiz, se vê limitada, às custas de quem a comprou com umas míseras moedas, de um lado para o outro, sem poder controlar o seu próprio caminho.
Não, eu não vou ser como ela. Eu vou ditar o meu próprio destino!

@Peregrina

[Nota: Textinho retirado do fundo da gaveta. Feito há uns 2 anos atrás. E, cá para nós que ninguém nos ouve, acho que nutriu efeito!]

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Despedidas..


Despedidas são assim...
Uma ferida que se crava no peito de quem perdeu...
Um desfecho de uma história que ninguém profetizou...
Um começo de noite sem luz...
Uma ferida que dói sem derramar sangue...
Uma angústia que ninguém consegue parar...
Um sufoco preso que nos impede de chorar...
Chorar? Mas porquê chorar?
Milhares de lágrimas derramadas... Muitas mais por derramar...
Sentimento de culpa? Arrependimento? Ou apenas tristeza?

Despedidas, que vêm sem o termos pedido...Apenas vêm...
E tiram-nos um pouco do que melhor temos...
E assim, destroem-nos o corpo e a alma, provocam um vendaval de sentimentos...

Mas sentimentos tristes...

Despedidas doem...a alma desaba...
Um grito sai do peito e aflora à garganta...E tudo porquê?
É o destino, a "sina" que todos nós estamos predestinados a ter,
Ou será infeliz coincidência?
Isso, ninguém sabe...
Só existe uma certeza...Despedidas são assim...
E ninguém as pode impedir... Só nos resta tentar ultrapassar...
Tentar seguir em frente, percorrer o nosso caminho...
Até chegarmos a um dia...O dia em que nós mesmos vamos despedir-nos...
Despedir-nos de tudo e de todos...
E aí, no mundo, vai haver alguém, que vai sentir por nós o mesmo que nós sentimos outrora...

O sentimento de uma despedida...

@Peregrina

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tu, meu refúgio


Deixa-me guiar-te. Levar-te numa longa viagem pelo meu interior, pela minha alma, pelo meu espírito.
Dar-te a conhecer o que sou cá dentro, o que não revelo a ninguém, o que não sou capaz de deixar transparecer.
Levar-te, de mansinho, ao meu coração, que é frágil como uma suave flor, que se desmancha ao mais leve toque do vento.
Conduzir-te através da confusão que reina cá dentro, que não me deixa por vezes transmitir o que realmente sinto.
Porque só tu o podes fazer.
Porque só tu consegues organizar a minha alma e o meu coração. Eles são inteiramente teus, sabes?
Porque só tu tens um refúgio para esta delicada flor que só se consegue abrigar em ti...

@Peregrina

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Imagens do Passado


Casa caiada de branco
Tinta a escorrer, gasta pelo tempo
Memórias incrustadas nos tijolos
Murmúrios levados pelo vento

Folhas caídas num chão lamacento
Pisadas por tais antepassados
Que outrora livres e felizes
Preenchiam os lugares agora abandonados

Casa caiada de branco
Que tem apenas por companhia
O vento, o sopro, a brisa do mar,
Os animais cantando em suave melodia

E quem a habitaria?

@Peregrina

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Chegaste, e ficaste.

Quando passaste por mim pela primeira vez, nem desconfiava que irias ficar para sempre.
Quando chegaste, trazias no olhar um misto de curiosidade, aventura e fulgor. No sorriso, uma sinceridade luminosa que resplandecia tudo ao redor. Nos gestos e atitudes, uma confiança segura de quem não teme a vida nem o que ela poderá trazer.
Chegaste, e viraste a minha vida, com um vendaval de emoções e desafios, sem um aviso prévio nem chamada de atenção. Sem eu sequer notar, e sem que pudesse evitar.
E ao chegares, ficaste. Permaneceste. Tornaste-te uma peça essencial na minha vida, e como uma pétala que compõe a flor, embelezaste-me a vida e tornaste-a iluminada. Trouxeste mais alegria à minha vida e percebi que, apesar de já ser muito feliz, uma parte de mim ainda não estava completamente satisfeita. E completei-me com a tua presença.
Agora, caminhamos juntos numa mesma direcção, deixo-me levar pela tua doçura, pelo nosso amor e, com todas as minhas forças, agradeço por existires. E por existires em mim.


@Peregrina

sábado, 16 de agosto de 2008

Sinto-me... Sinto-te



Sinto-me e sinto-te, como se estivesses em mim, cravado no meu peito e em cada pedacinho meu, sem nunca poderes sair.
Nunca.
Como se, afinal, sempre lá tivesses estado.
A cada passo que dou, noto a tua presença em todo o lado, junto a mim, caminhando comigo. A tua influência no prosseguir da minha jornada, nas minhas escolhas diárias.
Estás dentro de mim, de uma maneira tão profunda, que o meu coração pulsa ao ritmo do teu toque em mim. Ele, que bate descompassado quando te aproximas, e se agonia quando te vais embora. Que vive e se alimenta de ti.
De uma forma tão mágica, que os meus olhos te procuram incessantemente por entre a multidão, e brilham quando te encontram. E não se conseguem afastar depois.
Tão verdadeiramente, que só eu sei quem realmente és, o que desejas, o que temes, o que sentes, do que necessitas. E, sendo recíproco, só tu me conheces a fundo, só tu sabes a direcção que o meu sangue toma no interior do meu coração. A direcção que me faz feliz. A tua direcção.
E isto, nem sabes o quando me reconforta...e me faz sentir completa.

Tão completa, meu amor!


@Peregrina

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pegadas na Areia




Uma noite tive um sonho...


Sonhei que andava a passear na praia com o Senhor, e no firmamento passavam cenas da minha vida.


Depois de cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro era do Senhor.


Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.


Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:

- Senhor, Tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-Te, andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores tribulações que vivi, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.

O Senhor respondeu-me:


- Meu querido filho, jamais te deixaria nas horas da prova e do sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que peguei em ti ao colo.



Porque adoro este texto, resolvi partilhá-lo convosco.
E porque amanhã é feriado, dia da Assunção de Maria! Fim-de-semana prolongado!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Como eu...



Detesto
Melgas!!!!


PS: revolta natural depois de acordar às 6 da manhã com um zzzz irritante. Andei com um livro na mão na caça-à-melga, mas o raio do bicho é esperto e cada vez que acendia a luz, desaparecia da minha vista.
Acabei por ir para a sala, dormir para o sofá (onde também havia uma melga, mas que facilmente identifiquei e matei, sem dó nem piedade, com a minha super esfregona). Depois, voltei para o quarto, na esperança que ela já não estivesse lá (tinha deixado a luz da cozinha acesa, para ver se a atraía).. e, quando estava quase quase a deixar-me dormir de novo... zzzzz nos meus ouvidos !

Desisti.

Resumindo e fazendo balanço final:
- 2 melgas achadas
- 1 morta
- 1 irritantemente ainda viva e no meu quarto algures
- depois das 6, meia hora de descanso na sala
- muito, muito sono

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O início...

Um início de um blog... Como todos os inícios, nunca se sabe o que trará, a que conduzirá, a quem tocará, quem o lerá, que destino irá tomar.

Um início de um blog, sem tema definido, sem estrutura lógica, sem pré-definições.

Um início de um blog... inteiramente meu.