Chove lá fora. Deixo-me sentada e contemplo pela janela o exterior. Está monocromaticamente cinzento, triste, molhado. Como quem chora uma partida que não terá um regresso.
Gota a gota, forma-se uma corrente de água no chão, como quem lava a alma na ânsia de renovação. As nuvens não deixam passar a luz, e obscurecem a vida e o coração das pessoas.
Na rua, não se vê vivalma. Todos se refugiam em si mesmos, para não ter de enfrentar a escuridão nas janelas que são os olhos dos outros. Na procura por comodidade e segurança, desligam a luz dos seus sorrisos para evitar desastres numa possível trovoada.
O dia está triste, mas ninguém se preocupa em alegrá-lo.
Levanto-me e dirijo-me à janela. Ao olhar para cima, inspiro fundo e sorrio. Sei que, mais cedo ou mais tarde, o Sol irá despontar no céu. E aí a (minha) vida voltará de novo a ter sentido.
Gota a gota, forma-se uma corrente de água no chão, como quem lava a alma na ânsia de renovação. As nuvens não deixam passar a luz, e obscurecem a vida e o coração das pessoas.
Na rua, não se vê vivalma. Todos se refugiam em si mesmos, para não ter de enfrentar a escuridão nas janelas que são os olhos dos outros. Na procura por comodidade e segurança, desligam a luz dos seus sorrisos para evitar desastres numa possível trovoada.
O dia está triste, mas ninguém se preocupa em alegrá-lo.
Levanto-me e dirijo-me à janela. Ao olhar para cima, inspiro fundo e sorrio. Sei que, mais cedo ou mais tarde, o Sol irá despontar no céu. E aí a (minha) vida voltará de novo a ter sentido.
@ Peregrina
