
Casa caiada de branco
Tinta a escorrer, gasta pelo tempo
Memórias incrustadas nos tijolos
Murmúrios levados pelo vento
Folhas caídas num chão lamacento
Pisadas por tais antepassados
Que outrora livres e felizes
Preenchiam os lugares agora abandonados
Casa caiada de branco
Que tem apenas por companhia
O vento, o sopro, a brisa do mar,
Os animais cantando em suave melodia
E quem a habitaria?
@Peregrina