domingo, 21 de setembro de 2008

Do Caos para Eros

game.. to be [Ser]

sou quem sou
e quero ser.
sei para onde vou (?)
e espero merecer.

és quem és…
porque queres ser.
vai lés a lés…
[e]nao penses no ter.

(by Fontez - Don’t panic! The truth is…)

Não feches o coração
Se queres ser alguém
E tornar a vida melhor
És um com o mundo
Na alegria ou na dor
Na paz ou na aflição
Sozinho não és nada
Só te completas no outro, teu irmão

(by Fa menor - Partilhas em Fa menor)

Cada pegada no teu caminhar
Transforma o teu ser, a tua identidade
Abre os olhos, olha ao redor
Ama o teu próximo, ama de verdade.

Fecha os olhos. Pensa em ti….

Esta é a tua vida.

Sorri!

(by Peregrina - Pedaços de um Caminho)

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Como complemento, deixar-vos-ei também pequenos excertos de um texto que me diz muito, do Mário Quintana.

"Quero sempre poder ter um sorriso estampado no meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor."


"Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para lhe mostrar que o amor existe..."

"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...
Que o amor existe, que vale a pena entregarmo-nos às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena."


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Este é um desafio proposto a mim pela querida Fá Menor, e desta forma estou aqui eu, neste momento, a aceitá-lo.

O desafio consiste em juntar uma estrofe às já colocadas pelos participantes no jogo, e passá-las todas para outro amigo, que por sua vez lhes juntará a sua e assim por diante... formando uma corrente de "Eros num Caos".
Cada participante, se quiser, junta ainda uma mensagem ou complemento/justificação da estrofe.

Passo agora este desafio à querida Marta!

Um beijinho para todos *

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Diferente, eu ?


Manhã interrogativa, céu cinzento, sem nuvens, adivinhando um dia de trabalho árduo, mas necessário. Uma amiga, colega de trabalho, inesperadamente, diz-me que sou diferente. Assim, sem mais nem menos. Olhou-me e disse-mo. Eu, diferente?
Fiquei a pensar nisso. No porquê de ser diferente, se de facto o sou.
Acordo de manhã com um sorriso nos lábios. Um novo dia se levanta, uma nova oportunidade de ser feliz, e de fazer os outros felizes.
Cumprimento todos os que me rodeiam com um “Bom dia, alegria!”, com uma alegria, de facto, sincera.
Passo o tempo nos transportes públicos a fazer o “Sudoku” do jornal que leio todos os dias previamente, e o restante tempo a ler o livro que trago sempre comigo.
Caminho até ao meu destino olhando em frente, atenta às pessoas que passam por mim, atarefadas, apressadas.
Sorrio, concentro-me, converso, zango-me, canso-me, enervo-me, diariamente.
Dou muito valor aos meus amigos, e às pessoas que me rodeiam. Não tenho receio de dizer o quanto gosto deles, e gosto de os surpreender com essas palavras, que profiro quando elas me vêm à cabeça, saindo do coração.
Amo a Deus, sou católica praticante, e não tenho receio algum em dizê-lo. Respeito quem não tenha a mesma fé que eu, com boa disposição.
Não suporto falsidade e sorrisos amarelos. Sou extremamente rabugenta e insuportável quando algo não me corre quando previsto. Mas tento demonstrá-lo só com quem me conhece a fundo. Mas, de preferência, sozinha.
Adoro a minha família. Por ela, faria tudo. Adoro-a, como ela é. Com os seus defeitos todinhos, porque só graças a ela aqui estou.
Gosto de ver a vida de uma forma colorida, sou optimista por Natureza (principalmente no que toca aos outros) e estou sempre disponível para quem necessita de mim, seja para um sorriso, uma conversa, um olhar, ou uma reprimenda.
Estou apaixonada pelo Mundo. Aceito o que ele me traz diariamente, e agradeço a Deus todos os dias por isso.
Sou feliz. Naturalmente.

Ao ser assim, sou diferente? Que seja. Gosto muito de ser assim…

@Peregrina

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Agora...




Beija-me.


Como se nada mais importasse.
Como se o mundo lá fora parasse para nos ver amar.


@Peregrina

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[Peço desculpa pela ausência, agora com o começo da rotina, o tempo torna-se mais escasso. Amanhã colocarei mais um pedacinho meu, se tudo correr bem. E sim, a foto, para variar hoje, é da minha autoria. E sou eu mesma. :) ]

[Como partilha, deixo aqui o meu e-mail, no lado direito. Estou disponível para acolher cada pedacinho vosso que queiram partilhar comigo.]

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Um pulsar de mil pensamentos..


Um pulsar de mil pensamentos
Me invade a mente noite e dia
Em busca de critérios ordenados
Ansiando uma lógica indefinida

Preenche-me a alma em totalidade
Liberta-me daquilo que me atormenta
Doce veneno entranhado na pele
Que a suave poesia da música fomenta

Pulsar de ideias, de reflexões
Pensamentos de ira e felicidade
Que me completam e me transformam
Que constituem a minha identidade

@Peregrina

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Olhar sem destino...



Olhar perdido no além do visível
Avança pelo horizonte, desnorteado
Afunda-se na brisa, afoga-se no mar
Apenas pelo facto de não estares a meu lado.
Este meu olhar que dizias que era teu
E que agora te pertence de corpo e alma
Está carregado de tudo quanto vivemos:
Amor, paixão, mistério e calma.
Aqui ficarei eu, apenas vagueando
Em busca de um novo rumo a seguir.

Desejos e dúvidas? Levou-os o vento
Quando a tua alma desejou partir.

Ficou apenas da tua fuga imprevisível
O olhar perdido no além do visível

@Peregrina

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

It's a rainy day..


Gosto de dias de chuva. Da frescura, da humidade, até da nostalgia. Apenas o murmúrio que ela provoca nas minhas janelas faz-me reflectir, meditar, acalma-me. Gosto de a ouvir tocar no solo, de observar o modo como ele se vai preenchendo suavemente. Senti-la lá fora, e estar cá dentro. Contigo. Agarrada a ti, como se de duas gotinhas nos tratássemos.
Estar contigo, abrigada nos teus braços, encostada no teu peito, sentindo a tua respiração. Contigo, sentindo-me protegida, tranquila como uma pequena nuvem num dia de Sol.
Nessas alturas, apetece-me segurar-te na mão, sair para a rua, e voar. Voar contigo, através da chuva, em direcção às nuvens. E aí, sentir-me livre, mas acompanhada. Vencer os limites da realidade humana, e imaginar que tudo posso. Ver de cima tudo o que toco diariamente. E construir nas alturas o nosso palácio encantado. Onde somos, vivemos e sentimos o que quisermos. Depois, descer de volta a casa, transpondo o arco-íris, e cantarmos molhados o quanto somos felizes por (nos) amarmos.


Hoje, é um dia de chuva. Vamos voar?


[Coincidência ou não, começou a chover agorinha mesmo. Uau. Ainda bem que não escrevi sobre terramotos!]



@Peregrina

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Decisão


Olho para trás e recordo tudo o que fiz ontem. Olho para a frente, e espera-me exactamente a mesma coisa.
Todos os meus dias são rotineiros. Nada me aparece de inesperado, nada que me faça dizer que esse dia sim, foi especial.
A minha vida passa, sem que eu me aperceba da passagem dos dias, do avançar do tempo. Passa assim, num movimento uniforme e desprovido de emoções, como se eu fosse um simples espelho, que se limita a reflectir a vida dos outros, sem viver a sua própria vida.
Não posso continuar assim, tenho de calcar novas pegadas, construir o meu próprio e novo destino, recomeçar do zero, e assim fazer da minha vida uma vida mais intensa, mais forte, que me dê vontade de seguir em frente.
Não quero ser como uma flor, que depois de arrancada da sua raiz, se vê limitada, às custas de quem a comprou com umas míseras moedas, de um lado para o outro, sem poder controlar o seu próprio caminho.
Não, eu não vou ser como ela. Eu vou ditar o meu próprio destino!

@Peregrina

[Nota: Textinho retirado do fundo da gaveta. Feito há uns 2 anos atrás. E, cá para nós que ninguém nos ouve, acho que nutriu efeito!]

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Despedidas..


Despedidas são assim...
Uma ferida que se crava no peito de quem perdeu...
Um desfecho de uma história que ninguém profetizou...
Um começo de noite sem luz...
Uma ferida que dói sem derramar sangue...
Uma angústia que ninguém consegue parar...
Um sufoco preso que nos impede de chorar...
Chorar? Mas porquê chorar?
Milhares de lágrimas derramadas... Muitas mais por derramar...
Sentimento de culpa? Arrependimento? Ou apenas tristeza?

Despedidas, que vêm sem o termos pedido...Apenas vêm...
E tiram-nos um pouco do que melhor temos...
E assim, destroem-nos o corpo e a alma, provocam um vendaval de sentimentos...

Mas sentimentos tristes...

Despedidas doem...a alma desaba...
Um grito sai do peito e aflora à garganta...E tudo porquê?
É o destino, a "sina" que todos nós estamos predestinados a ter,
Ou será infeliz coincidência?
Isso, ninguém sabe...
Só existe uma certeza...Despedidas são assim...
E ninguém as pode impedir... Só nos resta tentar ultrapassar...
Tentar seguir em frente, percorrer o nosso caminho...
Até chegarmos a um dia...O dia em que nós mesmos vamos despedir-nos...
Despedir-nos de tudo e de todos...
E aí, no mundo, vai haver alguém, que vai sentir por nós o mesmo que nós sentimos outrora...

O sentimento de uma despedida...

@Peregrina

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Tu, meu refúgio


Deixa-me guiar-te. Levar-te numa longa viagem pelo meu interior, pela minha alma, pelo meu espírito.
Dar-te a conhecer o que sou cá dentro, o que não revelo a ninguém, o que não sou capaz de deixar transparecer.
Levar-te, de mansinho, ao meu coração, que é frágil como uma suave flor, que se desmancha ao mais leve toque do vento.
Conduzir-te através da confusão que reina cá dentro, que não me deixa por vezes transmitir o que realmente sinto.
Porque só tu o podes fazer.
Porque só tu consegues organizar a minha alma e o meu coração. Eles são inteiramente teus, sabes?
Porque só tu tens um refúgio para esta delicada flor que só se consegue abrigar em ti...

@Peregrina